Falar do Jeverli é como falar de uma paixão à primeira vista, desde que comecei a congregar a ADMP Belém ainda recém chegado em Uberlândia/MG era notória a presença do Senhor Jesus quando o conjunto adorava. Com o tempo, integrei o conjunto ainda recém casado e logo comecei a ministrar na EBD para a sala dos jovens isso aumentou meu contato com os jovens e logo veio a oportunidade de liderar e com ela cumprimento de uma promessa. Liderar o Jeverli foi uma honra, foi uma escola ministerial, pessoal e sobretudo de convivência na ecklésia. Com certeza errei em alguns momentos, mas o amor pelas almas e pelo conjunto era maior do que o medo de errar. Todos os momentos foram marcados nas crônicas celestiais, vi pródigos indo e retornado, mas o conjunto continua firme no propósito. Minha alegria é ver hoje frutos de sementes que foram semeadas, hoje quase que a metade do conjunto lideram ou trabalham nos departamentos da igreja e alguns deles hoje são semeadores na vida do meu filho. Por fim, eu afirmo que valeu a pena cada choro, cada minuto dedicado, cada madrugada acordado. Valeu a pena semear. O Senhor Jesus a mais de 40 anos tem levantado jovens cheios do Espírito Santo do meio deste conjunto. Jeverli não deixe a chama apagar.

Por quase uma década, nos anos 1990, fui componente do Conjunto Jeverli e desse tempo, estive na liderança por 4 anos. Quantos desafios, aprendizados, conflitos também, lutas e vitórias. Foi um tempo extraordinário! E desse período, espalhados por diferentes lugares, há obreiros, líderes e pessoas apaixonadas e atuantes na obra. Sim, a palavra do Senhor assegura que o trabalho não é vão e como é gratificante contemplar o que Deus tem realizado e que Jeverli permanece forte e engajado. É uma etapa rica na vida dos jovens para aprender (e exercer) o prazer de servir, de compartilhar, de perseverar e de adorar. E como ensinou o poeta: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. A minha alma se agiganta e engradece ao Senhor!

Esse conjunto fez parte de minha história. Me lembro com saudade dos momentos espirituais, de compartilhamento e comunhão, experienciados na época. Foram tantas limonadas salgadas, cultos ao ar livre, evangelismos, cooperações em vigílias, em outros bairros e em cidades vizinhas. Éramos muito simples e não contávamos com muitos recursos. Às vezes a condução utilizada nas cooperações era a carroceria de um caminhão. Mas foi um tempo muito bom e me recordo com carinho dos meus líderes e regentes, pessoas usadas por Deus para conduzir esse trabalho. Fiz amizades duradouras e que perduram até os dias atuais. Enfim, termino meu depoimento relatando o quanto fiquei feliz ao presenciar minha filha integrando esse grupo e em algum momento até como regente dele. Que Deus possa continuar capacitando pessoas para darem continuidade a essa obra, que abençoa tantas vidas.